Carla Zambelli Com  Arma Ameaça Homem

Julgamento da Deputada Carla Zambelli Acusada de Ameaça com Arma de Fogo Tem Início em Plenário Virtual

Caso ocorreu às vésperas das eleições do ano passado em São Paulo.

Carla Zambelli Com  Arma Ameaça Homem
Foto: divulgação
Teve início hoje o julgamento em plenário virtual da deputada do PL (Partido Liberal), acusada de ameaça com arma de fogo contra um homem em São Paulo. A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o processo seguirá até o próximo dia 21.
O episódio em questão ocorreu às vésperas das eleições do ano passado, quando a deputada do PL foi flagrada apontando uma arma de fogo para a cabeça de um homem durante um incidente na rua. As imagens ganharam ampla repercussão nas redes sociais e na mídia, gerando debates sobre a conduta de políticos em momentos eleitorais.
A acusação, baseada nas evidências apresentadas, sustenta que a deputada teria cometido o crime de ameaça com uso de arma de fogo, um delito passível de pena de acordo com a legislação vigente. O caso atraiu a atenção não apenas pela natureza grave da acusação, mas também pela relevância da parlamentar no cenário político local.
O julgamento em plenário virtual ocorre de forma remota, com os ministros avaliando os argumentos das partes e proferindo seus votos por meio de plataforma digital. A expectativa é que o processo transcorra de maneira ágil, uma vez que a exposição de argumentos ocorre de forma escrita, e os ministros têm prazo definido para apresentar seus votos.
A defesa da deputada argumenta que o incidente foi um mal-entendido e que as imagens não capturam adequadamente o contexto da situação. Alega-se que a parlamentar estava reagindo a uma ameaça iminente e que a arma foi utilizada apenas como forma de autodefesa.
A sociedade está atenta ao desfecho desse julgamento, que pode influenciar tanto o futuro político da deputada quanto o debate sobre a conduta ética e legal dos representantes eleitos. Com o encerramento do processo previsto para o dia 21, resta aguardar os votos dos ministros e a decisão final que definirá o desfecho desse caso.
Carla Zambelli

Deputada Carla Zambelli enfrenta processo por quebra de decoro após polêmica no plenário

Relator vota pela continuidade da investigação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados; polêmica acerca de ofensa a colega gera debate acalorado.

Carla Zambelli
Foto: Lula Marques / EBC
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se tornou palco de intensos debates nesta semana após a votação sobre a continuidade do processo de quebra de decoro parlamentar envolvendo a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O relator do caso, deputado João Leão (PP-BA), votou a favor da continuidade do processo, desencadeando um debate acalorado no colegiado.
A deputada Carla Zambelli é acusada de ter proferido xingamentos contra o deputado Duarte Junior (PSB-MA) durante uma audiência pública que contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em abril deste ano. As acusações geraram uma onda de discussões não apenas sobre o caso em si, mas também sobre o clima de respeito e civilidade no plenário da Câmara.
O relator João Leão emitiu um voto duro, criticando a forma desrespeitosa com que os parlamentares têm se tratado na Casa. “O Conselho de Ética tem que impor um comportamento civilizado entre os congressistas. É isso que precisamos ter nessa casa”, defendeu Leão. Em seu voto, ele argumentou que o vídeo da sessão em questão e as notas taquigráficas apresentaram elementos suficientes que indicam a possibilidade de Carla Zambelli ter proferido um xingamento grave contra o deputado Duarte Junior.
Carla Zambelli, por sua vez, negou veementemente ter ofendido o colega e alegou que o vídeo em questão mostra apenas um momento de exaltação em meio a um ambiente barulhento. “Existe um vídeo em que aparece eu falando realmente a palavra que não vou repetir aqui, mas eu não mandei a pessoa para aquele lugar”, explicou. Ela alegou que, embora tenha utilizado o palavrão, este não foi direcionado ao colega. Além disso, a deputada afirmou ter sido provocada com ofensas antes de usar a linguagem chula. Membros de seu partido se colocaram à disposição como testemunhas a seu favor.
Diante da explicação de Zambelli, o relator João Leão propôs uma solução intermediária: o arquivamento do caso se a deputada se desculpasse publicamente a Duarte Junior. Contudo, o deputado Duarte rejeitou a oferta, alegando que a fala de Zambelli continha contradições e que existiam provas documentais e em vídeo da ofensa.
Com a recusa do pedido de desculpas por parte do deputado ofendido, João Leão optou por dar continuidade ao processo. “Em função da sua presença, e de você estar magoado, eu vou aceitar a admissibilidade”, afirmou o relator.
Além do caso de Carla Zambelli, o Conselho de Ética também abordou outras questões. O deputado Ricardo Maia (MDB-BA) apresentou um parecer a favor do arquivamento de um processo similar contra Márcio Jerry (PcdoB-MA), acusado de importunação sexual contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC). O parecer gerou reações acaloradas, com Julia Zanatta afirmando que o documento era desrespeitoso para com as mulheres. Diante disso, o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) solicitou um pedido de vista do processo.
A sessão foi ainda marcada por mais dez pedidos de vista para outros processos em análise no Conselho de Ética. A expectativa é que a próxima semana seja crucial para definir o desenrolar dessas investigações e as possíveis repercussões no cenário político nacional.
Zambelli

Carla Zambelli e ‘hacker da Vaza Jato’ são alvos da Polícia Federal

A deputada federal é acusada de contratar o hacker Walter Delgatti para invadir um sistema do Judiciário

Zambelli
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira (2), mandados de busca e apreensão em endereços da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e tenta prender o hacker da “Vaza-Jato” Walter Delgatti. A Operação 3FA investiga a invasão no sistema do Judiciário.
A PF informou que são cinco mandados contra a deputada, um em Brasília e dois em São Paulo. Além disso, os agentes buscam Delgatti para cumprir prisão preventiva. Ainda não foi divulgado os materiais apreendidos. O hacker afirmou que Zambelli o contratou para invadir um sistema da Justiça.
A investigação apura informações sobre os crimes que aconteceram entre os dias 4 e 6 de janeiro deste ano, quando os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram invadidos para inserção de 11 alvarás de soltura irreais e um mandado falso contra o ministro Alexandre de Moraes, no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez um pronunciamento nas redes sociais, confirmando a linha de atuação da PF, mas não disse contra quem. “Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”.