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Polícia Rodoviária Federal retém carga de conhaque sem documentação fiscal em Pernambuco

Carga de 12,6 mil garrafas de conhaque saiu de Jaboatão dos Guararapes com destino a Garanhuns

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Foto: Divulgação/PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) reteve uma carga de 12,6 mil garrafas de conhaque nesta quarta-feira (27) na BR 423, em São João, no Agreste de Pernambuco. A mercadoria, que estava sendo transportada sem a devida documentação fiscal, havia saído de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, com destino a Garanhuns, também no Agreste.
Por volta das 6h, uma equipe da PRF foi acionada para atender a um acidente que envolveu um caminhão e uma viatura da Polícia Militar. O acidente ocorreu quando o veículo de carga estava realizando um retorno irregular.
Felizmente, não houve feridos no acidente. No entanto, ao verificar o compartimento de carga do caminhão, a equipe da PRF constatou que a carga de conhaque estava sendo transportada sem a devida nota fiscal.
O caminhão foi encaminhado ao pátio, e a Secretaria da Fazenda (Sefaz) foi acionada para regularizar a situação fiscal da mercadoria apreendida.
madeira

Fiscalização Ambiental da CPRH apreende carga ilegal de madeira da Amazônia em Serra Talhada

Carga com destino ao Recife ficou detida devido a irregularidades na documentação

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Foto: Divulgação/CPRH
No município de Serra Talhada, Sertão do Pajeú, a equipe de fiscalização da Diretoria de Fiscalização Ambiental (DFA), vinculada à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), apreendeu um caminhão carregado com madeira nativa da floresta amazônica. 
A carga, que havia saído da cidade de Tucuruí, no estado do Pará, com destino ao Recife, foi retida no Posto da Polícia Rodoviária Federal de Serra Talhada na última quarta-feira (13). Durante a abordagem, os policiais identificaram irregularidades na documentação da carga e prontamente informaram a CPRH, que enviou uma equipe de fiscalização ao local. 
O caminhão transportava aproximadamente 46,65 metros cúbicos de madeira nativa amazônica. Além da apreensão da madeira e do veículo, o condutor do caminhão recebeu uma multa no valor de R$ 13,9 mil por transportar madeira nativa sem o devido Documento de Origem Florestal (DOF).
Polícia Militar PE

Polícia Militar de Pernambuco apreende 49 kg de maconha em depósito clandestino em Caruaru

Suspeito foi flagrado no local e materiais usados para embalar entorpecentes também foram encontrados.

Polícia Militar PE
Foto: Divulgação
Na última quarta-feira (23), a Polícia Militar de Pernambuco realizou uma operação que resultou na apreensão de 49 kg de maconha em um depósito clandestino localizado na cidade de Caruaru, no Agreste do estado.
De acordo com informações fornecidas pela corporação, uma equipe do 1º Batalhão Integrado Especializado recebeu uma denúncia que indicava a presença de entorpecentes em um estabelecimento situado na rua Santa Rosa, no bairro homônimo. Com base nessa informação, os agentes prontamente se dirigiram ao local.
Ao chegarem ao endereço mencionado, os policiais flagraram um suspeito adentrando o estabelecimento em questão. Diante da situação, os agentes realizaram uma abordagem imediata ao indivíduo. Durante a vistoria no local, foram encontrados e apreendidos 49 kg de maconha, uma balança de precisão utilizada para pesar substâncias ilícitas, além de diversos materiais empregados para o embalo das drogas. Além disso, foi apreendida a quantia de R$ 522 em espécie, supostamente proveniente do comércio ilegal de entorpecentes.
A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde serão adotados os procedimentos legais cabíveis. A ação da Polícia Militar resultou em mais um golpe contra o tráfico de drogas na região, reafirmando o compromisso das forças de segurança em combater ativamente atividades criminosas que afetam a população.

PRF apreende 102 kg de maconha em carro no sertão de Pernambuco

 Motorista capotou o veículo, enquanto tentava fugir da Polícia  

Foto: Divulgação/PRF

Na noite de ontem, quarta-feira (21), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizava uma fiscalização no Km 413 da BR-232, em Serra Talhada, sertão de Pernambuco, quando confiscou 102 kg de maconha, após carro que transportava a droga capotar em estrada de terra. 

O motorista tentou fugir quando percebeu o sinal dos policiais para encostar o carro. A equipe seguiu o carro que perdeu o controle da direção e capotou. O criminoso saiu ileso e foi detido durante a operação.  

Dentro do veículo havia sete sacos cheios de maconha. O condutor alegou ter sido contratado para transportar a substância. Segundo a PRF, o carro que ele dirigia estava no nome de outra pessoa e não possuía registro de furto ou roubo 

O homem já havia cumprido um ano e cinco meses de detenção por roubo. Junto com o motorista, os sacos com a droga foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Serra Talhada. Se condenado pelo crime de tráfico de drogas, poderá pegar pena de 5 a 10 anos de prisão.

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Contrabando de cigarro paraguaio muda de patamar, e produto passa a ser produzido em Pernambuco de forma clandestina

 O mercado ilegal de cigarros em Pernambuco movimentou R$ 243 milhões apenas em 2022

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Fabrica de cigarros clandestina no Cabo de Santo Agostinho – Foto: Secretaria de Fazenda
Quem ainda mantém o vicio de fumar já se acostumou a comprar as marcas Gift, Eight, Egipt, Record e Gift (nacional). Nenhuma delas é fabricada legalmente no Brasil.
As cinco marcas produzidas no País mais vendidas são Free, Derby e Hollywood embora as marcas favoritas sejam Marlboro, Dunhill (antigo Carlton), Free e Lucky Strike. A diferenças entre o primeiro e o segundo grupo é que as marcas são feitas ilegalmente.
Fabricar cigarro sempre foi um marca de Pernambuco. Pouca gente lembra, mas o bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, abrigou até os anos 80 a fábrica de Cigarros Souza Cruz, que foi adquirida pela gigante multinacional British American Tobacco, que operou a fabrica até o ano de 1990.
Mas o que pouca gente sabe é que Pernambuco voltou a vender cigarros produzido de forma ilegal só que desta vez de forma clandestina e no atacado a ponto de, nos últimos meses, aos menos três fábricas clandestinas serem descobertas e fechadas.
O mercado ilegal de cigarros em Pernambuco movimentou R$ 243 milhões, apenas em 2022, segundo novo levantamento do Instituto Ipec. Dividindo fronteira com cinco dos oito estados do Nordeste, Pernambuco tem uma posição geográfica que facilita a distribuição das cargas ilegais que chegam do Paraguai e de outros países fronteiriços como o Suriname, por via marítima, e por isso tem se tornado um estado-chave na rota do contrabando de cigarros na região.
Mas o que chama atenção das autoridades é que agora os contrabandistas estão instalando fábricas que enquanto não são descobertas se transformam num negócio de grande rentabilidade, já que cigarro é o produto mais tributado do País.
Depois de mais de 100 anos atuando no mercado nacional de tabaco, a Souza Cruz deixou de existir em 2020. Agora, a empresa atende pelo nome de BAT (British American Tobacco) Brasil, seguindo diretriz global da companhia que controla suas operações. Em 2015, a Souza Cruz teve cerca de 90% de suas ações adquiridas pela British American Tobacco (BAT).
Do ponto de vista operacional, pouca coisa muda. Rótulos como Derby, Dunhill, Hollywood e Lucky Strike continuarão sendo produzidos e distribuídos pela marca para os seus cerca de 200 mil clientes no país. Em 2019 a empresa anunciou a transferência da sede administrativa no Nordeste e o centro de distribuição para o bairro de Muribeca. Em 2019, a Souza Cruz, líder no mercado nacional de tabacos, passou a importar cigarros fabricados em Cuba. 
No Brasil, a regra geral de tributação do IPI diz que esse imposto será calculado usando uma alíquota ad valorem de 300%. Ela será aplicada sobre 15% do preço de venda a varejo dos cigarros. Chegando em uma alíquota efetiva de 45% sobre o preço de venda do cigarro.
O cigarro paraguaio já está tão consolidado em Pernambuco – respondeu por 22% do mercado – que passou a ser vantajoso para as quadrilhas falsificarem marcas contrabandeadas do país vizinho na região.
Nos últimos sete meses, foram descobertas três fábricas clandestinas de cigarros no estado. A mais recente foi em maio, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. 
A fábrica tinha capacidade de produção de dois milhões de cigarros falsificados por dia e abastecia pontos comerciais localizados em toda a região metropolitana. De acordo com a Secretaria da Fazenda de Pernambuco, se inseridos no mercado de forma clandestina, teriam o custo de R$ 15 milhões.
Diante dessa movimentação financeira, os prejuízos aos cofres públicos de Pernambuco seriam da ordem de R$ 3,7 milhões por mês, apenas com a sonegação do ICMS, imposto de competência do estado.
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Cigarros apreendidos – Foto:Secretaria da Fazenda

A fábrica do Cabo de Santo Agostinho não foi a única. As outras duas fábricas clandestinas fechadas recentemente em Pernambuco foram nos municípios de Caruaru e Pesqueira, Agreste do estado. E desde 2012, mais de 40 fábricas clandestinas de cigarros foram descobertas em todo o país pelas polícias Civil e Federal do Brasil.
Apenas ano passado o comércio ilegal do produto causou um prejuízo fiscal ao estado de R$ 71 milhões, já que o contrabando não arca com nenhuma carga de imposto.
Ainda segundo a pesquisa Ipec, que é divulgada anualmente pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), a ilegalidade domina 29% do mercado pernambucano.
Além dos meios terrestres nas tradicionais fronteiras do Paraguai com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, o crime organizado especializado nesse lucrativo mercado ilegal tem optado cada vez mais por utilizar vias marítimas para o contrabando de cigarros e expansão pelo Nordeste.
Motivo pelo qual a região vem registrando grandes volumes de apreensões de cigarros ilícitos. Segundo levantamentos da Polícia Federal, os contrabandistas usam, principalmente, rotas marítimas com ligação em países próximos como Suriname, Guiana Francesa e Trinidad e Tobago.
O caso de Pernambuco e do Nordeste é apenas um reflexo da dificuldade brasileira em combater o contrabando. A mesma pesquisa Ipec estima que o mercado ilegal de cigarros causou ao país uma sonegação fiscal de R$ 8,3 bilhões somente em 2022 – na soma dos últimos 11 anos, essa quantia chega aos R$ 94 bilhões.
Para Edson Vismona, presidente do FNCP, o principal motivador para o avanço do contrabando é a vantagem econômica que esta atividade proporciona, causada, em primeiro lugar, pela alta disparidade tributária em relação ao Paraguai, principal fornecedor de mercadorias contrabandeadas para o Brasil.
Enquanto no Brasil os impostos que incidem sobre o preço final do produto chegam a 71%, no Paraguai esse índice é de apenas 13%, um dos mais baixos do mundo.

Jc Negócios