Artista lutava contra câncer no fígado e deixa legado na música e na televisão.
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O cantor pernambucano Arlindo Moita, de 78 anos, conhecido por sua participação na edição do ano passado do programa “The Voice +”, da Globo, faleceu na tarde da segunda-feira (11) em um hospital no Recife. Arlindo estava internado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, tratando um câncer no fígado, conforme informado por sua produtora.
O anúncio do falecimento foi feito pela equipe de Arlindo Moita nas redes sociais, deixando fãs e admiradores consternados. O cantor deixa esposa, filho e neto, que agora lidam com a tristeza da perda.
O velório de Arlindo Moita acontecerá às 9h no Cemitério de Santo Amaro, localizado no Centro do Recife, seguido pelo enterro às 16h no mesmo local.
Arlindo Moita, natural de São Lourenço da Mata e morador de Olinda, ambas cidades da Região Metropolitana do Recife, começou sua carreira na música aos 12 anos. Ele se destacou em diversos palcos, tendo participado do Festival de Inverno de Garanhuns, no Agreste, como atração do palco do forró, e compartilhado o palco com ícones como Genival Lacerda e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Sua participação no “The Voice +” foi marcante, onde encantou o público e os técnicos com uma emocionante interpretação do forró “É proibido cochilar”, de Antônio Barros. Na ocasião, Arlindo Moita afirmou que aquela apresentação tinha sido o maior momento de sua carreira. “Foi o maior show da minha vida e de uma única música. A música está dentro de mim e eu não largo ela nunca,” disse emocionado.
Além de sua carreira musical, Arlindo Moita também era caminhoneiro, demonstrando sua versatilidade e amor pela estrada.
Arlindo Moita deixa uma marca linda na música e na televisão brasileira, sendo lembrado não apenas por sua voz, mas também por sua simpatia e autenticidade. Seu legado continuará vivo na memória de todos que tiveram a oportunidade de conhecer e apreciar seu talento.