Até 2025, o Brasil deve registrar mais 17 mil diagnósticos de câncer de colo de útero

A campanha Julho Verde-Escuro procura conscientizar a população sobre os riscos da doença

Médica trabalhando em um laboratório
Foto: Reprodução/PixBay

A previsão do Ministério da Saúde é que o País tenha cerca de 17 mil novos casos de câncer de colo de útero em mulheres, até 2025. A doença, causada pelo papilomavírus humano (HPV), é de fácil transmissão sexual e pode levar a morte.
Em entrevista à Agência Brasil, a ginecologista Charbele Diniz explicou que 70 a 80% da população brasileira já teve contato com o vírus, por causa da forma que acontece a contaminação pelo contato com a pele infectada.
“Existem inúmeros tipos de vírus, mais de 50 tipos de cepas diferentes do vírus e não são todos eles que vão causar o câncer. Tem alguns que causam só verruga e outros que nem vão se manifestar”, informou a médica.
Neste mês, acontece a campanha de conscientização Julho Verde-Escuro, que traz informações sobre as formas de prevenção do câncer ginecológico e a importância do diagnóstico precoce. Esse tipo de câncer pode acontecer no colo do útero, no corpo do útero e no ovário, estando na lista dos mais frequentes em mulheres no País, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
A forma de prevenção da doença acontece por meio da vacinação contra o HPV feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em meninas e meninos dos 9 aos 14 anos. A imunização gratuita também é realizada em pessoas imunossuprimidas de até 45 anos.
Já as mulheres entre 25 e 25 anos, o cuidado maior está nos exames periódicos para checagem da saúde íntima, além do tratamento adequado e rápido para pessoas que forem diagnosticadas.
Em 2020, o câncer de colo de útero matou 6.627 pessoas. De acordo com o Inca, é possível erradicar os tumores malignos nessa região, porém é necessário que a sociedade brasileira siga as formas de prevenção.
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