Aprovação de Lula melhora no terceiro bimestre, impulsionada pela percepção econômica. Confira os números.
Foto: Ricardo Stukert |
Nesta quarta-feira (21), foi divulgada mais uma pesquisa Genial/Quaest sobre um novo bimestre do governo Lula (PT). Entre os números do levantamento, apresenta-se uma elevação da gestão lulista aos olhos dos eleitores brasileiros.
A principal justificativa para melhora da avaliação do terceiro mandato de Lula, segundo a Genial/Quaest, foram as ações voltadas para economia. Foi o setor econômico o com maior índice de melhora entre eleitores. Confira os números e entenda situação de aprovação do governo lulista.
Entre os pontos avaliados pela pesquisa Genial/Quaest, a aprovação do presidente Lula mostrou o crescimento de cinco pontos, quando comparado com o levantamento de abril. Com esse aumento, Lula volta para o índice do início de sua gestão, em fevereiro, ficando com 56% de aprovação.
A porcentagem de indivíduos que desaprova o governo Lula oscilou negativo em dois pontos, totalizando 40% do eleitorado. Esse número ainda é 12 pontos acima do nível que o presidente conquistou em fevereiro, quando detinha apenas 28% de desaprovação.
O eleitorado que não soube ou não quis responder também oscilou dois pontos abaixo, totalizando 4%, no primeiro levantamento, em fevereiro, o índice era de 16%, provavelmente pelo início recente da nova gestão de Lula.
Quando se fala da avaliação do governo Lula, a situação é mais estável, o índice de pessoas que consideram como positiva a gestão lulista oscilou um ponto para cima, totalizando 37%, enquanto as opiniões negativas oscilaram dois pontos para baixo, formando 27%.
A principal alteração está entre o grupo de pessoas que avaliam a administração de Lula como regular, o número aumentou em três pontos, chegando acima da margem de erro e formando 32% do eleitorado. Pessoas que não souberam ou não quiseram responder oscilaram dois pontos para baixo formando 4% do total.
Quando comparado com os mandatos presidenciais desde 1995, a terceira gestão de Lula fica abaixo, respectivamente, do primeiro mandato de Dilma, sua segunda gestão e primeira administração e o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O chamado “Lula 3” só consegue ter melhores avaliações em mesmo tempo de governo para gestão Bolsonaro (PL), FHC 2 e Dilma 2 (que detém a pior avaliação). Na mesma época de gestão, Bolsonaro detinha avaliação positiva de 33% dos brasileiros, 31% consideravam regular e 33% apontavam a gestão como negativa.
O principal diferencial que trouxe opiniões melhores para gestão de Lula nesse terceiro momento, que sofreu forte queda no segundo bimestre do governo, foi o setor econômico.
Após ações como o fim da política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobrás, a criação dos programas Carro Popular e Desenrola Brasil no governo Lula e a aproximação de uma votação sobre uma Reforma Tributária, a visão da economia brasileira melhorou entre os eleitores.
O número de eleitores que considerava que a economia brasileira melhorou nos últimos 12 meses cresceu 9 pontos, chegando em 32%, enquanto o índice de pessoas que considera que a situação financeira continua a mesma ficou em 38%, oscilando um ponto para baixo.
O nível de eleitores que afirma que a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses também diminuiu, caindo 8 pontos e indo para 26%, menor número desde o início do terceiro mandato de Lula.
Jamildo/jc