Embarcação desapareceu no domingo (18) na costa do Canadá
Foto: Oceangate |
O submersível da empresa OceanGate transportando cinco pessoas desapareceu no Oceano Atlântico, no último domingo (18), enquanto realizava o mergulho padrão para observar os destroços do famoso navio inglês, Titanic. A procura pelos tripulantes começou na manhã da segunda-feira (19) pela Guarda Costeira de Boston.
Entre as pessoas desaparecidas estão Paul-Henry Nargeolet, capitão do submersível, e Stockton Rush, presidente da OceanGate Expeditions. Além deles, outros três passageiros foram confirmados, o bilionário Hamish Harding e o empresário paquistanês Shahzada Dawood, junto com seu filho Suleman.
Nesta terça-feira (20), a equipe de busca conta com navios e aviões dos Estados Unidos e Canadá, além de boias de sonar capazes de chegar a 3.962 metros de profundidade. Em entrevista à BBC, o jornalista David Pogue, que fez a mesma viagem em 2022, afirmou que é praticamente impossível escapar da cápsula sem ajuda. “É chegar à superfície ou morrer”
O abastecimento de oxigênio do submarino dura cerca de quatro dias, por isso a importância de um resgate rápido. Por meio de um comunicado a empresa informou que “Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes” e para conseguir isso vem recebendo “extensa assistência”.
Sobre a expedição
A OceanGate faz essa expedição, desde 2009, aos destroços do Titanic, navio inglês que afundou em 1912 após colisão com iceberg. O trajeto até o local onde está a embarcação naufragada dura oito dias, mais um mergulho de oito horas para observar a carcaça do navio de perto.
O custo do passeio chega a US$ 250 mil por pessoa, o que corresponde a R$ 1,19 milhões.