Associação Brasileira de Defesa do Consumidor testou queijos coalho, gorgonzola, processado e ralado
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Nos lotes das marcas “Porto Alegre” e “SertaNorte” foi encontrado níveis da bactéria Escheria coli acima do permitido pela legislação brasileira. Essa bactéria está presente no organismo, mas em grande quantidade pode afetar o intestino, a bexiga, os rins, a corrente sanguínea, e ainda, ocasionar doenças mais invasivas, como a meningite em bebês.
Problemas de temperatura e umidade no armazenamento, em conjunto com falta de higiene durante a manipulação do queijo, podem resultar na presença de Escheria coli.
Já a alta concentração de sódio foi encontrada 159% a mais no queijo coalho “Três Marias” do que informava; o ralado “Gran Romano”, 76,6%; o gorgonzola “Cruzilia”, 94%; e o processado São Vicente, 36,3%.
Também foi analisada os níveis de aditivo. Nesse critério o queijo coalho teve a melhor avaliação, entre as marcas testadas apenas três apresentaram um tipo de aditivo, enquanto nos processados e ralados, todos apresentavam esses ingredientes na composição, entre dois e cinco tipos diferentes.