Torcedora fiel do Sport Clube do Recife lutava contra o câncer.
 |
| Foto: Sandy James/DP |
Dona Maria José, aos 98 anos de idade, nos deixou neste domingo às 6h40, mas sua história e legado permanecerão vivos para sempre. A mulher negra da Zona da Mata Norte de Pernambuco, que se tornou um símbolo de orgulho e resistência para a torcida rubro-negra do Sport, enfrentou bravamente as complicações de um câncer que a afligia. Sua partida deixa um vazio, mas também inspiração para todos que a conheceram e admiraram sua força.
Dona Maria José era muito mais do que um nome; ela era o próprio espírito rubro-negro encarnado. Seu amor inabalável pelo Sport transcendeu gerações, e sua presença nos estádios era sempre motivo de celebração e inspiração. Ela personificava a paixão pelo time, resistindo às adversidades da vida e apoiando o clube em todas as circunstâncias.
“Símbolo de orgulho, resistência e força” – essas palavras, frequentemente usadas para descrevê-la, resumem sua jornada de vida. Dona Maria José enfrentou não apenas as dificuldades do câncer, mas também desafios sociais e históricos que moldaram sua vida. Ela era um farol de esperança para muitos, uma prova viva de que a determinação e a paixão podem superar qualquer obstáculo.
Dona Maria José estava hospitalizada desde julho no Recife, onde lutava contra a doença com a mesma tenacidade que demonstrou nas arquibancadas. Seu quadro clínico acabou piorando, levando-a a receber cuidados paliativos. No entanto, mesmo em seu momento mais delicado, ela permaneceu uma fonte de inspiração para todos ao seu redor.
A notícia de sua partida deixou a comunidade rubro-negra de luto, mas também motivou um fluxo de homenagens em toda a cidade. Os corredores da Ilha do Retiro, o templo sagrado do Sport, estão agora impregnados com a memória e a energia de Dona Maria José. Ela deixa para trás um legado intangível, uma herança de paixão e resiliência que continuará a inspirar não apenas os torcedores do Sport, mas a todos que tiverem o privilégio de conhecer sua história.