Grupo armado sequestra mais de 30 pessoas, incluindo estudantes, no Noroeste da Nigéria

Ataque próximo a universidade federal revela desafio à segurança no governo de Bola Ahmed Tinubu.

Nigéria
Foto: Divulgação

Um ataque brutal chocou a comunidade acadêmica e levantou sérias preocupações sobre a segurança no noroeste da Nigéria. Um grupo de homens armados, supostamente ligados a gangues criminosas, sequestrou mais de 30 pessoas, incluindo pelo menos 24 estudantes mulheres, em um ataque realizado próximo e dentro de uma universidade no estado de Zamfara. O evento alarmante ocorreu na última sexta-feira, 22 de setembro, no povoado de Sabon Gida, nas imediações da capital do estado.
De acordo com testemunhas locais, os criminosos invadiram três residências destinadas a estudantes mulheres e as levaram à força. “Estes homens sequestraram pelo menos 24 estudantes nas repúblicas, assim como dois moradores, um deles membro do pessoal da universidade,” afirmou Sahabi Musa, um morador próximo dos alojamentos afetados.
Em seguida, os agressores seguiram para a universidade, onde sequestraram trabalhadores que estavam envolvidos na construção de um novo edifício, como relatou Shehu Hashimu, outro morador da região, que confirmou a versão de Musa. Felizmente, um dos soldados conseguiu escapar e retornar ao estabelecimento universitário, trazendo consigo informações sobre a situação.
Forças de segurança foram despachadas para a área, porém, uma parte do grupo armado conseguiu escapar com os reféns, enquanto os outros enfrentaram as tropas em confronto direto. Esse incidente marca o primeiro sequestro em massa de estudantes na Nigéria desde a posse do presidente Bola Ahmed Tinubu, que havia prometido resolver os problemas de segurança no país.
O estado de Zamfara, localizado no noroeste e centro da Nigéria, tem sido assolado por grupos criminosos que semeiam o terror por meio de violência, sequestros e assassinatos de moradores locais, além de incendiarem e saquearem suas residências. O sequestro em massa próximo à universidade federal destaca a necessidade urgente de medidas de segurança mais eficazes e um esforço conjunto para enfrentar a crescente ameaça à segurança na região. O governo e as autoridades locais agora enfrentam o desafio de resgatar os reféns e garantir a proteção de suas comunidades.
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